sábado, 29 de dezembro de 2012

Passei em três concursos públicos .....

Passei em três concursos públicos e tomei posse neles....
 Bem, o interessante que sempre fui escolhida para as missões perigosas....
Talvez, porque nunca fui o tipo de mulher pequena, carinha de assustada...
Fui à comunidades carentes, recebi ameaças de morte....
Uma vez uma colega, que era secretária do Diretor resolveu ir comigo numa diligência, só que era num Morro.
Ela se vestia muito bem, saia ou vestido elegantes e gostava de usar joias.
Avisei para ela ir simples...
No outro dia, eu estava vestida de um calça cumprida surrada, uma blusa, boné e sapatilha.
A colega chegou: estava de calça, uma blusa extravagante, algumas joias, mas o pior era bota, que era de um salto fino....
Para subir o morro eu tinha que ajudá-la, para que não caisse e quando descemos do morro tive que ampará-la, eis que parecia que ela iria rolar morro "abaixo"...
Não preciso dizer que mais uma diligência e ela voltava a suas tarefas de secretária e a vontade de aventuras tinha acabado.
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Quando em discussão de trabalho: você age com razão.

Em reunião de trabalho, na qual existem mulheres decidindo, algumas, se posicionam poucas vezes.
Os homens gostam de falar, de mostrar conhecimentos, afinal: são homens.
Nesta dicotomia, eu me posiciono, discordo com eles e argumento.
Os homens ficam tensos e são duros comigo, a gentileza acabou...
Tudo bem, mas não vou deixar de me posicionar e nem foi utilizar as artimanhas de mulher tola.
O jogo é duro: placar 0 x 0.
Muitas vezes, não sou convidada para a próxima reunião..

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O charme das mulheres..

As mulheres utilizam artifícios para atrair o homem e conquistar benesses.
Fazem charme, mexendo nos seus cabelos longos, jogam para lá e para cá, choram,
usam roupas apelativas, enfim, usam de muitos subterfúgios.
Mas, também, sabemos que os homens  assediam as mulheres no trabalho, são grosseiros etc.
Mas está surgindo uma nova mulher, a que deseja vantagens: não importa a aparência do homem, mas sua conta bancária.
Chama a atenção a notícia da mídia de que uma  virgem leilou o seu hímem e sairá numa revista masculina.
As meninas querem ser modelos, artistas e casarem com um jogador de futebol, não importa que a traia com outras.
Minhas queridas, como é bom ter um trabalho e pagar sua contas e não depender de "cavalheiros"!
Escolher alguém para amar, porque é uma pessoa, boa de sentimentos, honesto, fiel, isto não tem preço!
Viver em academia de ginástica para ter uma bunda empinada, fazer lipoaspiração, colocar botox até quando?
A velhice chega para todos.
Devemos colher os frutos das sementes plantadas em nosso caminho.
Eu, sinceramente, não conheço mais artista, todos tem a mesma aparência....

Chacota dos colegas universitários

Engraçado, muitos, são Juízes procuradores, advogados de renomes, atualmente.
Mas, na época da Faculdade eram jovens delumbrados pelo status que já carregavam.
Uma vez, estava em uma rodinha destes colegas e estavam falando os bairros que moravam, lugares para a estirpe, quando chegou a minha vez, de dizer: eu disse e ninguém conhecia, mas existe uma avenida como o nome do meu antigo bairro e alguém lembrou. Eu afirmei que não era a tal avenidade. Na verdade, o meu bairro tinha duas Escola de Samba e lá imperava o samba. É claro, que a rodinha acabou e todos se afastaram de mim... Achei tão interessante. Achava aquelas pessoas desinteressantes, não conheciam o que era viajar de trem, as dores do povo. Eram filhinhos ...
Eram tão vazios.
Pergunto-me: como demorou termos um magistrado negro e chegar ao Supremo.
Os assuntos eram banalidades, viagens ao exterior, baladas etc.
Estes, agora, julgam as causas dos necessitados, carentes, pessoas que na verdade não tem face para eles.
Aliás, detestam pobres.....rs.
Formei-me em Direito, em um país das desigualdades é dose...
Os magistrados, defensores, promotores, cada vez mais, são jovens que não tem bagagem de vida e se acostumaram a um mundo do "faz de conta".
Como agem? Como aplicam a justiça, se muitos nem chegaram a trabalhar, o máximo foi a permanência de um estágio?
Não tenho qualquer sentimento por estas pessoas, apenas que estão distanciadas do mundo real.
Vivem para consumir, viajar e ter os amigos do mesmo padrão.
 

Como me viam os colegas?

Não procurei namorar e os assuntos com meus amigos eram sobre matérias.
As amigas eu dava aulas e, aliás, sempre aumentava o número de amigas com notas baixas e , logo, eu tinha mais tarefas. Não cobrava qualquer benesse, não se esqueça éramos todos pobres.
No colégio público senti as primeiras discriminações do que é ser pobre, os professores não se esforçavam em dar aulas de boa qualidade, pelo contrário, o nível era baixo.
Eu comprava livros e, portanto, transformei-me em autodidata.
Por meio de um estudo paralelo consegui passar em uma Faculdade Pública.
Interessante não fiz amigos na Faculdade...
Eles eram de famílias abastadas e gostavam de amigos deste padrão.
Evidente que eu não enquadrava naquele mundo e, portanto, novamente, passei a estudar sozinha.
Não sentia qualquer sentimento negativo por aquelas pessoas, mas eu não podia perder tempo com elas. Elas tinham a vida já definida pelos seus familiares.
E eu? Tinha que buscar o caminho do estudo para minha sustentação.
Também, eu não fiz qualquer amizade com os professores, eles eram quase "deuses"...
E "deuses" são infalíveis....

Sem vaidades...

Quando as minhas amigas arranjavam namorados, maquiavam e iam à festas.
Eu preferia estudar...
Os livros foram sempre uma viagem de libertação.
Como morava no subúrbio, somente estudei em colégios públicos, as moças somente queriam casar, engravidavam....
Mas, meus pensamentos era saber mais....
Nesta época, comecei a notar que as moças usavam recursos de sexualidade, para saia extremamente curtas, utilizavam recursos mais atraentes, pediam ao amigo para carregarem suas mochilas "pesadas"..
Sinceramente, este perfil nunca me impressionou...

Eu como estudante...

Meu pai tinha adoração pelos filhos, no entanto, a sua predileção era pelos homens.
Eu sentia amada, mas quando era na questão do estudo, ele esperava muito dos filhos.
Embora, ele me afirmasse que deveria ser independente e nunca depender economicamente de um homem.
Parece contradição, mas é?
Meu pai via na mulher um ser social mais fraco intectualmente, que deveria levar as questões
do lar.
No entanto, como filha , ele entendia que eu deveria ser livre.
Complicado para a cabeça dele.
Portanto, eu vivia para estudar, pois queria tirar 10 e ter o amor do meu pai.
Meu pai é falecido e não carrego nenhuma mágoa, ele foi criado numa educação em que a mulher era
coadjuvante do homem...
 

A defensora dos irmãos.

Eu estava sempre defendendo meus irmãos.
O mais novo teve, no início, problemas no crescimento, e era sempre escolhido para chacotas.
Hoje, definiremos como bullyng.
Nada fazia de errado, mas era escolhido para baterem nele.
Eu estava sempre alerta como águia e me metia e dizia: "No meu irmão ninguém, bate, senão apanha" rs.
Gente, o interessante e que outros meninos não me agrediam, ou porque era feio bater em uma menina ou se batessem eu eu iria apanhar muito rs.
Meu irmão menor se sentia muito mal na escola, porque prosseguia apelidos e insultos.
Acho que era dífícil meu irmão conviver com estes colegas sedentos de sangue.
Ele faltava aulas, por causa deste assédio, mas conseguia recuperar nas matérias e passar de ano.
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Minha infância...

Eu era a única menina e dois irmãos, portanto prevalecia as brincadeiras dos irmãos.
Subia no pé da mangueira e apreciava a manga no pé, que delícia.
Era a manga espada, doce....
Subia em todas as árvores.
Tive, algumas quedas, de alturas consideráveis, mas nunca quebrei um osso rs.
Aprendi a soltar pipa, não tinha cola com vidro, portanto, era um "pato", eis que quando conseguia colocar a pipa no alto venha um às e cortava a minha linha sem dó...
Joguei muita bola de gude, era razoável, talvez merecesse nota 5.
Andei de skate, mas levei tanto tombo, que desisti.
Ah, adorova dar aula aos meus irmãos! Não podia faltar um quadro, giz e apagador.
Gostava de contar estórias, inventava tantas.....
Acho, que meu pé, embora, de tamanho 37, tem uma pele muito áspera, credito nas brincadeiras de pé no chão.
A minha casa era pequena, mas tinha um terreno grande.
Lá criou-se galinhas, patos, peru, cães, gatos, passarinhos...
Morava no subúrbio do Rio de Janeiro...
A minha infância foi extremamente divertida, embora meu pais eram pobres.
O importante é a criança ser amada, um lar onde haja afeição....

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sou mulher e daí?

Meus amigos, moro no Rio de Janeiro, a uma quadra da praia e não gosto de praia.
Se assustou?
Eu tenho direito a não gostar de praia, mas não quer dizer que deixo de apreciar a natureza.
Adoro flores...
De todos os tipos.
Não tenho vaidades.
Tenho até atitudes mais masculinizadas, mas minha orientação sexual é heterossexual.
Aliás, acho uma perda de tempo chorar, vai resolver o que?
Adoro ler.....
Não consigo gravar uma letra de música.
Mas, adoro ouvir música.
Bem, um pouco sobre mim....
 

Por que o blogger?

Este blogger tem o início de despertar nas pessoas, que ter um gênero não significa as multifacetas que o indivíduo constitui.
Daí, surgiu a ideia embrionária do blogger.
Espero que você goste ou, pelo menos, tenha pena da minha santa ignorância.